terça-feira, 13 de janeiro de 2009

SONHAR, PROGRAMAR E REALIZAR


RASCUNHO E DIVERSÃO ONLINE 




É normal desde muito jovem sonhar em ser professor?
Eu Sonhei!

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           Nosso cérebro é o hardware (a máquina) que varia muito pouco de pessoa para pessoa, sendo o que realmente caracteriza o indivíduo como tal, não é a massa cinzenta, mas o que está gravado nela, isto é, o software (o programa).
          Segundo o editor Martin Claret, temos três tipos básicos de programação: a programação genética, da qual não temos nenhum controle; a programação sociocultural, cujo controle é apenas parcial e, finalmente, a autoprogramação, sobre a qual temos controle total e absoluto e, através dela, podemos determinar os rumos para nossas vidas,"eu sou o senhor do meu destino, o capitão de minha alma"(link adicionado anos depois do post).
          Minha experiência com a autoprogramação está relacionada à minha profissão. Desde muito jovem, sempre sonhei com o magistério, atividade que, em minha família , vem desde meu avô, porém, o pouco valor dado a esta profissão, aliado aos baixos salários, afastou-me dos sonhos e enveredei na vida por caminhos distantes (link adicionado anos depois do post) daquelas primeiras aspirações.
          Nestes caminhos, faltava-me o essencial...a paixão e o entusiasmo pela caminhada. Por isso, o desinteresse e a mediocridade sempre esteve presente em minhas ações, onde os tropeços e os sentimentos de frustração pareciam não ter fim.
          Porém, em meio àquela crise pessoal, numa situação onde qualquer retomada parecia impossível, intuitivamente, comecei a canalizar meus pensamentos em direção àquele antigo sonho e a me autoprogramar para que efetivamente pudesse torná-lo realidade.
          Agora,  mais do que nunca, tenho plena consciência de que o principal objetivo do professor é a realização humana, ao contrário do que muitos pensam que ele não é educador. Percebi na sala de aula (destaquei em vermelho) que a minha função não é apenas transmitir conteúdos, mas estimular meus alunos à criatividade e à realização de seus sonhos. Fazê-los acreditar que a realização pessoal é uma possibilidade concreta e, através desta consciência, incentivá-los, para que cada um possa criar, com autonomia e responsabilidade, seus próprios "softwares", ajudando a tornarem-se "senhores do seu destino".
          Para que uma autoprogramação possa ser efetivada, é preciso antes, transformar o sonho em um desejo ardente e manifestá-lo através das palavras que, uma vez verbalizadas, possam liberar energias capazes de ir ao encontro de pessoas em sintonia com estes desejos e, em sinergia, criar as condições necessárias para a sua realização.
          Outra consideração que não se pode perder de vista é que a concretização dos sonhos depende, como tudo na vida, de vontade persistente e muito esforço pessoal.
          Na verdade, o grande segredo da autoprogramação está na simplicidade dessas palavras: "Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto. Pois todo o que pede, recebe; o que busca acha; e ao que bate, se abrirá”... Sabem de quem?

11 comentários:

Unknown disse...

Oi, Fernando!
Já tinha passado por aqui outras vezes para me encantar com teus textos...
Eu também sonhei desde sempre ser professora! Só que, ao escolher a graduação, fui para a área do jornalismo... Foram dois anos de curso que me ajudaram a construir autonomia e criticidade... Até que surgiu a professora Luíza e aquele sonho de menina, que eu havia relegado, brotou: queria ser como aquela professora que, nas aulas de língua portuguesa, me(nos) devolvia a palavra! E pronto: aqui estou, mais de vinte anos depois, tentendo ser como a Luíza!!!!

Abraços!

Elis Zampieri disse...

Oi Fernando, coincidentemente ou não, acabei de escrever uma crônica falando sobre isso a que você se refere no seu texto. Fernando Pessoa disse que matar o sonho é mutilar a alma. E as vezes,é isso, a gente mata a alma e vira um corpo. E é muito fácil reconhecer no nosso dia a dia, as pessoas inteiras. Dizem que a alma é feita de matéria muito sutil, etérea, mesmo assim é possível visualizá-la nas pessoas (que não estão mutiladas.)
Gostei muito! Nas linhas e entrelinhas do seu texto, manifesta-se sua alma.

Ah! Se quiser conferir meu texto:
http://sobreeducacao.blogspot.com/2009/01/vendedor-de-sonhos.html

Grande abraço.

teacher vera disse...

olá, fernando!
sp passo por aqui pra ler teus textos. me identifico muito com você! ser professor não é apenar ter uma profissão. ér SER uma alma diferente.uma alma sensível que consegue se colocar no lugae dos alunos e pensar o que eles pensa, sentir o que eles sentem e , com isso, proporcionar o que há de melhor.dessa forma o " software" vai sendo atualizado de forma consciente , digna.estou sendo redundante ao dizer que você é um ótimo professor porque já percebeu há muito tempo que nós somos a consciência do mundo.mais uma vez parabéns!

Tati Martins disse...

"vontade persistente e esforço pessoal". É isso o de que todos precisamos sempre. E muito!
Parabéns!!!
Beijinhos

Unknown disse...

A Educação de nosso país precisa de pessoas sonhadoras como vc, que faz do impossível o possivel. Parabéns amigo, continue sempre assim.
Se quizer conferir meu cantinho... esteja a vontade:
http://biaratesnoamazonas.blogspot.com
Carinhosamente, Bia

ALFAMAT disse...

OI, companheiro, escelente postagem. Parabéns! FRanz

ALFAMAT disse...

OI, companheiro, escelente postagem. Parabéns! FRanz

Unknown disse...

É isso aí. O sonho é uma das carcterísticas mais fortes do ser humano; é o que nos motiva a criar e ser livre e amar.
A minha auto programação gira em torno de:
Só há uma possibilidade: dar certo.
Tem funcionado.
Um forte abraço, saúde e paz!

Beth Vitória disse...

Excelente texto,amigo professor!


Parabéns!

Beth

Beth Vitória disse...

Excelente texto,professor!

Abraços.


Beth

Gleice disse...

Professor

A mediocridade por vezes campea solta por todas as áreas, mesmo quando "a escolha" foi feita. O que acontece com os raros, como seu caso, que aliam o prazer com o fazer, é que são os fugitivos da
mesmice.
Paraabéns.
Gleice
pré-fugitiva