terça-feira, 24 de março de 2015
BABILÔNIA
Não deixe de clicar nos links
Compartilhei esta foto no meu Facebook colei a frase de uma amiga:
"Meu repúdio a essa gente preconceituosa", e disse que conheço poucos casais de mulheres gays, mas especialmente com um, tenho vínculos
de amizade há muitos anos, vivem maravilhosamente bem e, além do meu carinho
e admiração, elas tem o respeito de quem realmente importa... seus familiares.
Acrescentei os links de três postagens sobre o assunto aqui do blog:
"Machismo & Homofobia, "A Solução Final" e "Homossexualidade e os Conservantes Artificiais", além de uma entrevista de Marília Gabriela com se ex, Reynaldo Gianecchini, falando de preconceito (se não abrir, clique com o botão direito em "executar o plug-in).
Várias pessoas "curtiram", mas um comentário me chamou atenção:
"É o que sempre digo, que é muito lindo na família dos outros."
Respondi colocando essa emblemática figura de um homem avestruz:
"... tenho
gay na minha família, e você está certíssimo... não tem mesmo nada de
bonito, e foi exatamente ao ponto quando disse “é muito lindo na família dos
outros”, posso afirmar que se tivesse um gay na sua, um filho, por exemplo,
com certeza seu pensamento seria exatamente o contrário, a não ser, é claro,
que sua atitude fosse a mesma dos radicais que vivem no Estado Islâmico...
que jogam familiares, nessa condição, do alto dos prédios.
Posso lhe garantir que já vi isso por aqui, em outro nível e em
outra escala, alguns com a mesma violência moral, outros, com violência
física mesmo.
É realmente um grande problema, isso porque ao contrário do que as
pessoas simplistas imaginam, a homossexualidade não é opção, é condição... e
ainda que fosse opção, ninguém, em juízo perfeito, iria ESCOLHER enfrentar
no dia-a-dia de suas vidas, o caminho mais difícil, optando por se submeter
ao preconceito, perseguição, incompreensão, e até agressão física. O que
falta a esses perseguidores é EMPATIA, colocarem-se no lugar de uma
infinidade de pais e mães que, além dos problemas comuns a todos nós, ainda
tem que enfrentar esses estultos, e, ainda assim, são capazes de perdoar,
AMAR e, de quebra, serem felizes.
Mesmo nós, que somos heterossexuais, e vivemos na média
comportamental das pessoas consideradas "normais" (Veja Policarpo
Quaresma,
na minha penúltima postagem), que enfrentamos tantos problemas como a falta
de dinheiro, doenças, drogas, violência, agressões familiares, estupro,
pedofilia, hipocrisia, etc., por que e para que então iremos colocar pedras
no caminho, perseguir, julgar e condenar pessoas que, apesar de tanta
incompreensão, ainda encontraram saídas para viverem felizes à suas
maneiras?
Se o problema for de ordem religiosa, sugiro
que dê uma olhada nesse
link"
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