Respondendo ao meu querido ex-aluno Vinicius Carvalho:
Estou muito mais para *Paulo Guedes do que para seu candidato, até porque na área econômica considero Bolsonaro, na linguagem petista, um “neoliberal”, e tenho minhas dúvidas se esse novo liberal seguirá mesmo a cartilha de seu economista.
Meu problema com ele é que o meu lado humanista não combina com as declarações que deu ao longo de sua improdutiva carreira política, principalmente por ter exacerbado a divisão “nós x eles” que Lula iniciou.
Essa eleição não tem nada de socialismo x capitalismo, está mais parecida com a disputa do antigo PSB com a UDN, ou como acontecia aqui em Muriaé antigamente “puaia” (PSD) e “goteira” (UDN), mas ninguém ficava como hoje querendo “quebrar o pau”, como acontece com os seguidores de Bolsonaro.
Com esses dois candidatos que lideram as pesquisas, fiquei entre a “cruz e a espada”, definitivamente, Lula ou Bolsonaro não me representam, e se você tiver paciência para ler os posts desses três links, entenderá meu dilema em não querer votar Bolsonaro por questão ética, e não votar em Lula porque não pretendo votar em bandido condenado pela justiça, e digo isso porque consigo acreditar que um político que tem um controle total da campanha de seu "poste" de dentro da cadeia, não sabia do que acontecia no gabinete da Casa Civil, ao lado do seu, comandado por José Dirceu, e todas as outras falcatruas que aconteceram em seu governo.
*O primeiro aconteceu em um papo no grupo de amigos de blogs educativos, com centenas de professores de todo o Brasil, sobre estabilidade profissional do professor, eu lecionava em escola particular e pública, meus colegas professores também faziam o mesmo, mas na escola particular, de alguma forma, as coisas funcionavam melhor, se o professor pisasse na bola, com fiscalização e controle, era demitido, o que não acontecia e não acontece na escola pública.: “E o Professor Amarelou”;
O segundo post, também relacionado ao meu grupo profissional, desmistificando essa história de que todo professor de História é de esquerda: “Assédio Ideológico, Doutrinando na Sala de Aula”
E o terceiro, sobre privatização, no batizado do meu neto: “Privatizou? Dançou!”, ainda assim, defendo veementemente assistência publica para saúde (INSS) e o Bolsa Família para amenizar nossas desigualdades sociais, continuo seguindo a cartilha de Paulo Tess 5:21
Como vê Vinicius, é impossível ser coerente em uma situação como essa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário