“BRASIL
NÃO TEM PARTIDO DE DIREITA, DE ESQUERDA, DE NADA, TEM UM BANDO DE SALAFRÁRIOS
QUE SE REÚNEM PRA ROUBAR JUNTOS"
Diogo Mainardi
LIVRE PENSAMENTO (CLIQUE AQUI)
Discordar e criticar é muito bom para as massas, não me refiro às multidões, mas aquelas "massas cinzentas" que o “espírito de manada" faz com que a inteligência pareça desnecessária.
Tenho muito orgulho do
pragmatismo do presidente
Lula, e só mesmo
entrincheiramentos ideológicos podem negar méritos como o aumento da classe
média, aumento na geração de emprego, de pessoas contratadas com carteira de
trabalho, crescimento real do salário mínimo, estímulo ao microcrédito e
aumento das exportações, e, tenho certeza, se entrar em um site de pesquisa esta
lista ficaria ainda muito maior.
Da mesma forma posso fazer uma lista negativa imensa, mas sei que só os elogios interessam a estes entrincheirados, as críticas e os questionamentos
não servem para aprimorar nada, o que importa é conquistar ou manter o poder.
Os
expedientes para isso são os mais variados, como o casuísmo recente na ação
promovida pelo governo e sua base aliada que, em regime de "urgência,
urgentíssima", tentaram evitar que a ex-ministra e ex-senadora Marina Silva, que quase complicou a vida do governo nas últimas eleições, tenha acesso
ao rádio, ao tempo de televisão e ao fundo partidário.
Nossa principal enfermidade política é a reduzida oposição que contrasta com a cancerosa multiplicação da base aliada do governo, que vai de opostos como o PP, de Paulo Maluf, ao PC do B, de Aldo Rebelo, um desequilíbrio que destrói a essência da democracia, cuja principal característica é a alternância no poder.
As coisas estariam ainda piores se um bandido não tivesse aberto o
bico e denunciado seus pares "no mais atrevido e escandaloso caso de
corrupção no Brasil', fazendo com que o Doutor Joaquim Barbosa transformasse o STF
em uma "UPA - Unidade de Pronto
Atendimento", e numa precisa ectomia radical, extirpasse, dentre outras, duas das principais cabeças desta Hidra de Lerna tupiniquim, responsável pela doença maligna que
se alastra por todo o nosso organismo social.
Desastre mesmo seria se tivesse vingado aquela ideia
inicial do "controle
social da imprensa", que tiraria do país sua principal fonte de diagnósticos, e que sem ela não saberíamos de coisas como, por exemplo, aquele vídeo divulgado pela revista
Veja em que o ex-chefe do
DECAM/ECT, Maurício Marinho recebia propina, dando início a todo o processo do Mensalão, ou, recentemente, as
denúncias sobre as atividades paralelas da ex-chefe do escritório da Presidência
da República em São Paulo e amiga do presidente Lula, Rosemary Noronha.
Os extremos sempre demonizam os opostos, por isso provoquei com a frase do escritor Diogo Mainard, que sempre atacou o PT e o Lulismo, e por isso virou ícone da direita e sinônimo de demonismo, provocando reações radicais em qualquer lugar em que apareça, mas como a militância política é movida pela paixão, a reação seria a mesma, só que às avessas, se colocasse frases de jornalistas como Paulo Henrique Amorim ou Emir Sader, relutância maior se estampasse no início da postagem, em vez da borboleta, fotos de Hugo Chaves, Nicolás Maduro, Fidel Castro, Raúl Castro, Rafael Correa ou Evo Morales.
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