“A História é filha do tempo. Não o digo, em verdade, para rebaixá-la. Também a Filosofia é filha do tempo (...).
Houve progresso, de uma e de outra? Quero crê-lo. Contudo nós, historiadores,
devemos falar, sobretudo, de adaptação ao tempo. “Cada época forja mentalmente
o seu universo” Lucien Febvre
Estava lendo no Facebook
uma postagem de um amigo sobre um trecho do livro
de Hélio Jaguaribe, que eu não conhecia, e fiquei pensando como a possibilidade
do caos nos afeta, e de como o pessimismo nos move a procurar uma saída para
que ele não aconteça.
Já fui de esquerda, mas a experiência mostrou-me novos ângulos e perspectivas
sobre a realidade, e esta consciência “arrastou-me” para um ponto de equilíbrio
que as pessoas comumente chamam de “centro”. No início contra minha vontade,
depois acabei sucumbindo diante das evidências.
Hoje até que existe uma aparente trégua na política em relação às ideologias,
as pessoas estão mais ecléticas... flexíveis, e
baseio isso por mim, mas em nosso país, onde impera a insanidade, o fragmento do texto de Hélio
Jaguaribe me deixou muitíssimo preocupado.
Não adianta querer impor um modelo político, uma ideologia que possa “salvar
a pátria”, acredito sinceramente naquela máxima: “a voz do povo é a voz de
Deus”, e é por isso que defendo com tanto empenho o voto distrital como opção
ao caos, só o pragmatismo resultante das discussões
entre os indivíduos, sem estes “representantes” que conhecemos tão bem, poderão apontar as
soluções para nos tirar da beira do abismo em que nos encontramos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário