sexta-feira, 7 de novembro de 2014

25 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIM

RASCUNHO ONLINE

JUNTEI  LUCIANA GENRO E NELSON MOTTA EM UM MESMO VÍDEO PARA, DE MANEIRA BEM SIMPLES, 
FALAR DAS DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS ENTRE LIBERALISMO E SOCIALISMO,
Se o vídeo for bloqueado por direitos autorais, clique aqui para Nelson Motta e aqui para Luciana Genro

          Dia nove de novembro de 2014, comemoramos os 25 anos da “Queda” do Muro de Berlim, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, o muro simbolizava a divisão do mundo em dois blocos: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e a República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético.
          Luciana Genro, disse que nunca foi tentado um socialismo de verdade no mundo, e todos os que não deram certo, acabaram levando o nome de quem tentou... Stalinismo, Chavismo, etc., e que só o PSOL tem a proposta sincera para promover um SOCIALISMO com LIBERDADE (no vídeo)
           O problema é que suas palavras não correspondem aos fatos , apoiou sim o chavismo (Veja o último vídeo no final da página), e também defende a regulamentação da mídia, no no fundo, o principal objetivo é a censura, não deixar que reportagens como essa última da Revista Veja, sobre desvio de verbas na Petrobrás, seja publicada, e que está por trás de todas as experiências socialistas que não deram certo, o controle da imprensa sempre foi o objetivo principal dos regimes totalitários... não existe liberdade sem imprensa livre.
           Como a imprensa não podia denunciar, aqui no ocidente, o que tínhamos eram as falsas informações oficiais dos governos socialistas, com essas informações, eu, então um socialista convicto, pensava com meus botões... o que alguém pode querer mais? Lá todos tem casa própria, trabalho, igualdade social, cultura, educação e saúde para os filhos, etc., mas quando o muro caiu, a verdade foi escancarada e muitas pessoas sinceras, ficaram decepcionadas, "caíram na real" ( Nelson Motta diz isso no vídeo).
            Hoje cedo vi uma reportagem sobre o Muro de Berlim, no Jornal da Globo, falando que logo após a queda e a abertura ao mundo livre, os alemães orientais recebiam do lado acidental 100 marcos para gastar, e mostrou o quanto ficavam fascinados com a fartura de chocolates, bananas, e uma infinidade de produtos impossíveis de se encontrar em seus países, lá no leste europeu, as gôndolas dos supermercados eram semelhantes ao que acontece hoje na Venezuela, cujo símbolo maior da escassez foi o papel higiênico.
            Por que faltava e até hoje ainda falta tantos produtos em países socialistas? Primeiro é a falta de concorrência, a única fórmula para melhorar a quantidade, qualidade e os preços dos produtos, e isso é fácil entender com um exemplo bem simples... Coloque duas pessoas capinando um terreno, uma trabalha muito, é dedicada e responsável, a outra enrola o tempo todo, mas no final do mês, como as duas são sócias iguais da sociedade, ganham exatamente o mesmo salário... claro, no mês seguinte a tendência é nivelar por baixo, por que alguém vai trabalhar muito se quem enrola o trabalho ganha a mesma coisa que ela?
            Podemos fazer a mesma analogia para um país, já que tudo funciona por projeção, a partir do individuo. Ainda nesse mesmo raciocínio, qual é a diferença entre um professor de escola pública e um professor de escola privada? Nenhuma! Eu mesmo trabalhei por muitos anos no CCEM (Muriaé-MG) e na escola pública, e posso garantir que a única diferença é a ESTABILIDADE... posso ser o pior professor da escola pública, mas só serei dispensado se, por exemplo, bater em um aluno ou cometer uma falta muito grave, a incompetência ou a falta de vocação nunca será relevante para que a escola propicie ao aluno mais pobre um professor com a qualidade que ele merece, aliás essa história de pobre na escola pública é outro grande equívoco da nossa educação.
Falando em professor... clique AQUI
  No vídeo Nelson Motta diz "eu sou a favor da liberdade do individuo", aí fiquei pensando em um padeiro que acorda às três horas da madrugada para fazer o pão. Será que ele está pensando no bem estar social da coletividade, daqueles que também tem que trabalhar cedo como o professor, médico ou qualquer outra pessoa que irá tomar o café da manhã? Claro que não! Ele está pensando individualmente, quer que o seu pão seja melhor e mais barato, que seu negócio prospere, que trate os fregueses da melhor maneira, se possível melhor que os concorrentes, ganhe dinheiro, pague impostos, mas sempre pensando em si, aí sim, automaticamente, o pão de qualidade chega bem cedinho à mesa de todos, e é assim que funciona todos os setores da sociedade.
  Na URSS, por exemplo, tinha padarias estatais que poderiam funcionar muito bem com apenas dez padeiros, mas para atender a política do pleno emprego, empregava-se cinquenta... se alguém esquecia o forno ligado, a conta de energia elétrica era paga pelo governo, como não existia concorrência, o pão era pior, e os fregueses muitas vezes mal tratados, e sem outra opção para que fosse atendidas suas minimas exigências de consumo ... a ineficiência foi institucionalizada por trás da "cortina de ferro", por isso não deu certo.
               Quando Luciana Genro diz que o "socialismo é generoso", está pensando exatamente naquela generosidade de se empregar cinquenta onde dez seriam mais do que suficiente, com a inevitável falência, muitos ficarão desempregados, mas "idealistas" como ela parecem desconhecer verdades imutáveis como "não existe despesa sem receita".
           Agora, se você obriga uma pessoa que pensa individualmente, agir coletivamente, que o fruto do produto do seu trabalho irá para o governo, para a sociedade, e olha que isso acontecia na URSS, o produtor colhia 100 sacos de arroz, ficava com o que ia consumir durante o ano, um exemplo, cinco sacos de arroz, o restante, os outros noventa e cinco, entregava para o governo atender quem não plantava, em contrapartida, teoricamente, deveria receber tudo que não produzia, como feijão, carne, roupa etc. Mas a pergunta que não cala... Para que iria produzir cem sacos de arroz, já que se produzisse apenas vinte, continuaria com os mesmo cinco sacos para o seu consumo e recebendo tudo que não produzia? Novamente, como no exemplo anterior, a tendência e nivelar por baixo, e sempre será assim quando não houver o interesse individual.
              Luciana Genro só não disse que para mudar a natureza individual do comportamento humano e estabelecer a "generosidade coletiva do socialismo, só é possível pela força... pelo paradón (Clique aqui), e, no mesmo vídeo Nelson Motta diz que "o ser humano não nasceu para ser massa de manobra de utopia nenhuma (Clique aqui)

    "NÃO ME IDENTIFICO COM ESSAS EXPERIÊNCIAS QUE SE CHAMAVAM DE SOCIALISMO, MAS QUE NÃO ERAM SOCIALISMO" LUCIANA GENRO NÃO DISSE A VERDADE, ELA APOIOU SIM O CHAVISMO
         

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