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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
POR QUE PAULO FREIRE?
PAULO FREIRE
é unanimidade tanto para mim quanto para a maioria dos meus pares na educação, levanto dúvidas, não por questões políticas, mas pelos
resultados educacionais sobre seu método na educação em nosso país.
Para muitos ele é inquestionável, por isso aplico a "Ceticismo
Metodológico" e, mesmo assim, ainda replico o que fazem a maioria dos professores (clique aqui), mas os questionamentos políticos sobre ele são passionais demais para o meu gosto e os contrapontos podem
se transformar em agressões verbais que procuro evitar com pessoas queridas com
as quais tenho muito mais convergências do que divergências.
Escutar a direita chamar o educador de "energúmeno" me deixou envergonhado, pensam só em política e nada sobre a nossa EDUCAÇÃO. Para não ser leviano falei poucas vezes nesse assunto, devido ao meu conhecimento TEÓRICO raso sobre seu método, e também porque sei que muitos dos meus colegas professores, que defendem seu método com veemência, também nunca aprofundaram
seus conhecimentos sobre o nosso "patrono da educação" , apenas reproduzem opiniões alheias, na maioria das vezes por questões POLÍTICAS.
Por não ser um expert no assunto prefiro chegar às respostas com perguntas adequadas ("método socrático"?), as ideias podem até ser boas, e são, mas pelo que sei para alfabetizar adultos, por isso minhas
questões são apenas duas:
1- Usado há tanto tempo por que seu método não produziu resultados positivos, e o Brasil continua com índices muito
piores do que países ainda mais subdesenvolvidos do que nós?
2- Se o seu método é exaltado nos quatro cantos do mundo, o educador ganhou títulos em várias universidades do mundo, por que então só o nosso
país o utiliza?
Tenho consciência que vivo em um espaço infinito e num tempo eterno, minhas posições não são absolutas, mudo de opinião sempre que os argumentos são mais consistentes que os meus, clique aqui
* Considerações sobre Paulo freire em minha monografia da Pós em "Tecnologias em Educação":
“Do latim ensignare, ensinar significa “colocar signos”, “depositar
informações”, o que é criticado por Paulo Freire (1970), visto que a aprendizagem,
sob essa análise, remete à memorização, como um repositório de dados. Aprender,
porém, pode ser analisado num contexto mais amplo, em que há a construção do
conhecimento a partir da interação entre pessoas e objetos pelo aprendiz, exigindo
aqui uma interpretação e processamento da informação, a partir dos conhecimentos
que cada um já traz consigo.
“Em lugar de comunicar-se, o educador faz “comunicados” e depósitos que
o educando, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e
repetem. Eis aí a concepção “bancária” da educação, em que a única
margem de ação que se oferece aos educandos e a de receberem os
depósitos, guardá-los e arquivá-los.” (FREIRE, 1970, p. 33).
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