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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
A DOENÇA DO PRECONCEITO
“Eu sou
mulato, tenho um pé na cozinha”, declaração que o então presidente Fernando
Henrique Cardoso fez, em 1998, tentando amenizar o preconceito em nosso país...
este “pé na cozinha” foi uma maneira, certamente involuntária, mas
preconceituosa, no trato que deu à questão racial.
Vivemos no país que formará a raça humana universal, síntese de todas as outras...
a raça brasileira, alicerce da paz e da plenitude humana no futuro, uma
miscigenação tão intensa que, provavelmente, daqui a uns 300 anos será impossível
identificar, pela cor da pele, a origem étnica de alguém, e não sei quantos anos mais serão necessários para que esta transformação biológica influencie também o surgimento do "além do homem, o "Übermensch" de Nietzche, que derrubará todas "as cercas embandeiras" que nos separam como seres humanos.
Dizer
que não existe preconceito no Brasil é querer tampar o sol com peneira,
favorecendo as discriminações veladas que se manifestam sob as mais variadas
formas, quer seja através de uma piada de mau gosto ou uma declaração infeliz
como esta do ex-presidente, por isso se faz necessário que o preconceito seja
tratado como uma doença social, e que só poderá ser curada se for claramente
diagnosticada, já que discriminar, sob qualquer aspecto, e aqui numa perspectiva filosófica/religiosa, é desacreditar que, em
essência, somos iguais... criados à semelhança do Pai.
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