Só o voto bem estruturado pode reverter o sonho que todos desejam e a realidade que poucos alcançam, uma matemática simples e perfeitamente realizável para acabar de vez com o desgaste moral em que se encontra o nosso Poder Legislativo.
Aproveitei este clima de eleição municipal e inundei meu blog e o Facebook com assuntos ligados ao VOTO DISTRITAL, único mecanismo viável para a moralização política de nosso país, onde em nossa democracia somos representados pelo endinheirado Poder Legislativo.
Sem os artifícios das propagandas políticas ou das ações de cabos eleitorais, espalhados pelos quatro cantos do Estado, gostaria muito, na época das eleições, de assistir um debate entre os nossos atuais representantes, os Deputados federais Lael Varela x Renzo Brás, e os Estaduais Bráulio Brás x Wilson Batista, entre outros do mesmo distrito eleitoral, onde cada um, exclusivamente por méritos pessoais, nos mostrasse a que veio, e por causa da disputa, seus oponentes apontariam suas omissões durante o mandato,
Além do VOTO DISTRITAL, gostaria muito que o Procurador Geral da República fosse indicado (constitucionalmente) em lista tríplice elaborada pela Procuradoria e a escolha entre os três votada pelo Congresso; para Ministro do STF desejaria que as indicações fossem feitas também por uma lista tríplice elaborada pela Magistratura e escolha feita pelo Congresso.
Como fazer isto? Como contrariar os interesses do Centrão? Que certamente a última coisa que desejam é o VOTO DISTRITAL.
Se o próximo presidente eleito quiser realmente mudar o país através dessa prática, deveria estimular que o povo usasse o mecanismo previsto em nossa Constituição, o segundo o artigo 61, §2 da Constituição brasileira de 1988, regulamentado pela lei 9 709 de 1998[1], é permitida a apresentação de projetos de lei pelos poderes Legislativo, Executivo e pela iniciativa popular. Neste último caso, a constituição exige como procedimento a adesão mínima de 1% da população eleitoral nacional, mediante assinaturas, DUVIDO que algum deputado, sem os artifícios da enganação, terá coragem de contestar a vontade popular esclarecida.
E para finalizar, dar autonomia, também por lei, a órgãos de controle, fiscalização e investigação como COAF, Receita Federal, Polícia Federal, etc.
E se depois de 10 anos o voto distrital conseguir moralizar nossa Câmara dos Deputados, um novo plebiscito para escolher se queremos Presidencialismo ou Parlamentarismo.
Um comentário:
Oi, fernando. Existem dois tipos de pessoas:os muito bem informados (como você, eu e mais alguns) e os desinformados (uma grande maioria). Mas temos algo em comum:a descrença, a desilusão. Não consigo acreditar numa única palavra que algum candidato diga. Já vi tantos dizerem coisas que ignoraram completamente depois de eleitos!!! Na minha opinião todos mentem, mentem tão deslavadamente que se esquecem das mentiras da mesma forma que as criaram. .....
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