domingo, 16 de setembro de 2012
LAEL VARELLA, RENZO BRAZ, BRAULIO BRAZ E WILSON BATISTA
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Idealista prático ou realista sonhador?
Só o voto bem estruturado pode reverter o sonho que todos desejam
e a realidade que poucos alcançam, uma matemática simples e perfeitamente
realizável para acabar de vez com o desgaste moral em que se encontra o nosso
Poder Legislativo.
Aproveitei este clima de eleição municipal e inundei meu blog
e o Facebook com assuntos ligados ao voto distrital, único mecanismo viável
para a moralização política de nosso país, representado em nossa democracia
pelo famigerado e endinheirado Centrão.
Gostaria muito, na época das eleições, de assistir um debate entre
os nossos atuais representantes, os Deputados federais Lael Varela x Renzo
Brás, e os Estaduais Bráulio Brás x Wilson Batista, entre outros do mesmo
distrito eleitoral.
Sem os artifícios da propaganda política ou as ações de cabos
eleitorais, espalhados pelos quatro cantos do Estado, cada deputado, exclusivamente
por mérito pessoal, nos mostraria a que veio, suas ações em beneficio o povo
e, por causa da disputa, apontariam as possíveis omissões ou falhas de seus
oponentes que estivessem disputando o mesmo cargo.
Ninguém aguenta tantos escândalos envolvendo corrupção, da mesma
forma não suporto mais ouvir as reclamações inúteis das pessoas sem consciência
deste poderoso mecanismo previsto em nossa Constituição, que é a possibilidade
de uma iniciativa popular fazer aprovar leis como aconteceu com as milhares
de assinaturas que possibilitaram a aprovação da lei da ficha limpa.
Além do voto distrital, a necessidade do Procurador Geral da República
ser indicado (por lei) em lista tríplice elaborada pela Procuradoria e a
escolha votada pelo Congresso;
Ministro do STF: indicação de lista tríplice elaborada pela Magistratura
e escolha feita pelo Congresso, com mandato de dez anos.
Como fazer isto? Como contrariar os interesses do Centrão?
Se o próximo presidente eleito quiser realmente mudar o país, mesmo governando
com os legítimos representantes do povo, que inegavelmente é o famigerado
CENTRÃO, se não convocar um PLEBISCITO propondo estas mudanças diretamente
à população, DUVIDO que algum deputado, sem os artifícios da enganação, terá
coragem de contestar a vontade popular esclarecida.
E não pensem que sou favorável a plebiscitos em substituição à autonomia
do Congresso, até porque a prestação de contas dos deputados aos eleitores
com o voto distrital, dispensaria plebiscitos, mas defendo exclusivamente
para estas medidas extremamente necessárias.
E para finalizar, dar autonomia, também por lei, a órgãos de controle, fiscalização
e investigação como COAF, Receita Federal, Polícia Federal, etc.
E se depois de 10 anos o voto distrital conseguir moralizar nossa Câmara
dos Deputados, um novo plebiscito para escolher se queremos Presidencialismo
ou Parlamentarismo.
Sonho?
Antes de convocar um plebiscito, excepcionalmente, o novo presidente deveria entrar
em contato direto com o povo e, à revelia das conveniências e dos interesses
que conhecemos muito bem, incentivar uma “petição pública” a favor do voto
distrital, que possibilitasse a regionalização dos grandes debates nacionais
e estabelecesse vínculos estreitos entre políticos e eleitores, esta seria
sua grande oportunidade de resgatar seu passado revolucionário e, através
deste mecanismo democrático, iniciar uma verdadeira “faxina” nesta nossa
emporcalhada política.
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Um comentário:
Oi, fernando. Existem dois tipos de pessoas:os muito bem informados (como você, eu e mais alguns) e os desinformados (uma grande maioria). Mas temos algo em comum:a descrença, a desilusão. Não consigo acreditar numa única palavra que algum candidato diga. Já vi tantos dizerem coisas que ignoraram completamente depois de eleitos!!! Na minha opinião todos mentem, mentem tão deslavadamente que se esquecem das mentiras da mesma forma que as criaram. .....
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