Quando ia tomar uma "caipirinha na veia" e sair para a ‘farra", resolvi falar mais uma vez de religião, afinal, não sei quais serão as consequências dessa "balada", além da solidão noturna de um quarto de hospital, e também para ser coerente, e, mesmo nessa hora, sustentar o que sempre pensei desses exploradores.
Apesar de
religião ser um tema recorrente aqui no blog,
nas duas últimas postagens abordei seus aspectos mais negativos (Clique aqui "Oligarquia Religiosa" e aqui "Os Fundamentalistas" para contextualizar), por isso resolvi manifestar minha condição de cristão,
embora os questionamentos façam parecer para alguns, exatamente o contrário, daí ter escolhido esta foto para fazer uma chamada lá no Facebook para este post. Por não saber quais serão as consequências desta "caipirinha", resolvi fazer isso porque doença física desperta mais interesse e curiosidade que as doenças da sociedade (em dois dias 70 pessoas curtiram e 22 fizeram comentários), e precisava que mais pessoas prestassem atenção no outro câncer, o social, que são as igrejas do "vamos correr a sacolinha", e a maneira como o "voto do cajado", sabota a democracia com seus milhares de birôs eleitorais espalhados pelas periferias deste nosso imenso país.
O
Apóstolo Paulo mostrou sua visão eclética e iluminada quando escreveu aos
Tessalonicenses (I Ts5:21): “Examinai tudo e retenha o que é
bom”, e foram frases soltas como estas, não só da bíblia cristã, mas de livros sagrados de outras religiões e também muitas citações mundanas da literatura universal que contribuíram para abrir meus horizontes e expandir minha compreensão ecumênica para fora dos
limites restritos de posições pessoais limitadas que, na maioria das vezes,
diminuem e dividem muito mais que somam ou multiplicam.
Acredito
sinceramente que este posicionamento será a matriz do novo homem, muito parecida com o
super-homem (Übermensch), de Nietzsche, quando todos terão menos apego à personalidade, à etnia, posições
sociais, valores materiais e, principalmente, aos dogmas de suas religiões, e
partirão para a busca do autoconhecimento, e
só aí encontrarão seus irmãos, os verdadeiros filhos de Deus.
Acredito
no vir-a-ser, no aperfeiçoamento das boas idéias, nunca as tendo como prontas
ou inquestionáveis, por isto estou sempre aberto a novas possibilidades, mas sempre opiniões próprias, não de membros de “rebanhos”, muito mais parecidas com as dos “pastores” (“vós sois deuses” -
Salmo 82:6, Gn1.27, ou ainda, João10:34)... e não se trata aqui de uma nova interpretação bíblica, mas a maneira que encontrei para brincar com as ideias e demonstrar que somos muito mais que imaginamos, ou como gostam de sugerir em nome da humildade e da obediência, como fazem os meros seguidores de líderes carismáticos.
Reconheço o
objetivo sincero de algumas religiões na busca desta essência do cristianismo,
mas sei que nenhuma delas é o cristianismo em si, daí recorrer também a um
ensinamento budista para ajudar abrir as portas da libertação para as prisões metais onde se encontram aqueles que são “crentes” de que só as suas ideias de libertação prevalecem sobre as trevas:
De Siddartha Gautama, o Buda:
“Não acrediteis numa coisa apenas por ouvir dizer.
Não acrediteis na fé das tradições só porque foram transmitidas por longas gerações.
Não acrediteis numa coisa só porque é dita e repetida por muita gente.
Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo.
Não acrediteis numa coisa só porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo hábito vos leva a tê-la por verdadeira.
Não acrediteis no que imaginastes pensando que um ser superior a revelou.
Não acrediteis em coisa alguma apenas pela autoridade dos mais velhos ou de vossos instrutores (professores).
Mas, naquilo que por vós mesmos experimentastes e reconhecestes verdadeiro,
aquilo que corresponde ao vosso bem e ao bem dos outros – isto deveis aceitar
e por isso moldar a vossa conduta”.
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ESTE VÍDEO É O ÚNICO QUE NÃO É DA SÉRIE:
...Abaixo o pensamento de alguns religiosos, de coração e mentes abertas, preparando-nos para a compreensão destes tempos turbulentos que estamos vivendo:
RELIGIÕES EVANGÉLICAS
JUDAÍSMO
BUDISMO
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ISLAMISMO
RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
ESPIRITISMO
CATOLICISMO
BUDISMO
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