Bem de acordo com a data, assisti esta semana “Policarpo Quaresma, Herói do Brasil”, uma adaptação do romance “O Triste Fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto, adaptado ao cinema pelo cineasta mineiro Paulo Thiago, e que todos os professores deveriam assistir com seus alunos e esmiuçá-lo em sala de aula, estabelecendo, precisamente, os limites entre o sonho e a realidade, o certo e o errado... o justo e o injusto.
Policarpo é o Dom Quixote brasileiro, que ama o Brasil acima de si próprio, sua visão sublime da realidade e o ideal de formar uma grande nação brasileira se contrapõem à realidade que o cerca, "evidenciando de forma contundente a mediocridade das pessoas e o vazio de valores éticos de uma sociedade que o tempo se encarregou de preservar até os nossos dias".
Segundo a professora Flávia Suassuna, Lima Barreto, simbolicamente, aponta as engrenagens da História: Pátria, ao fim e ao cabo, é uma construção, não um sonho; é um processo de enfrentamento da realidade, não de idealismo, "Amar a Pátria significa participar da criação de todos, para todos - Policarpo Quaresma está vivo dentro dos que querem um país que abrigue todos os brasileiros".
Copiei alguns trechos do filme “Policarpo Quaresma – O Herói do Brasil”, da Vitória Produções Cinematográficas:
Uma das muitas características daquele escritor visionário que estava muito à frente do seu tempo.
Não se trata de polemizar entre agricultura familiar ou agronegócio, é mais uma questão de registro histórico. Lima Barreto, o visionário, antecipou em um século uma discussão que até hoje suscita controvérsias.
...E as verdadeiras saúvas continuam destruindo o Brasil
A MODA DE VIOLA COMO A “EXPRESSÃO DA ARTE NACIONAL”
A CRÍTICA DE LIMA BARRETO SOBRE A EQUIVOCADA CRENÇA DO POSITIVISMO DE QUE A CIÊNCIA RESOLVERIA TODOS OS PROBLEMAS HUMANOS
A AMEAÇA DOS LIVROS
“ Sabe de uma coisa, general?
- O que é?
- O Quaresma está doido.
(...)
- Nem se podia esperar outra coisa, disse o doutor Florêncio. Aqueles livros, aquela mania de leitura...
- Pra que ele lia tanto? indagou Caldas.
- Telha de menos, disse Florêncio.
Genelício atalhou com autoridade:
- Ele não era formado, para que meter-se em livros?
- É verdade, fez Florêncio.
- Isto de livros é bom para os sábios, para os doutores, observou Sigismundo.
- Devia até ser proibido, disse Genelício, a quem não possuísse um título "acadêmico" ter livros. Evitavam-se assim essas desgraças. Não acham?
- Decerto, disse Albernaz.
- Decerto, fez Caldas.
- Decerto, disse também Sigismundo”.
O UFANISMO PATRIÓTICO - "AURORA GUARANI - ALTANEIRA DESCENDENTE DA PRIMEIRA GENTE...
EVA GUAIAQUI"
CIÊNCIA E ARTE
EDUCAÇÃO JÁ ERA PRIORIDADE
DIA DO PROFESSOR
NÃO SE É PROFESSOR POR ACASO!
"Dá pra imaginar o tamanho desta responsabilidade?
Este professor tem que se misturar à educação fornecida
pelos pais e por toda a família de seu aluno, que possuem
uma história de gerações passadas, com características
individuais e diversas.(...) O professor, se não estiver encharcado da vontade de
ensinar, de educar, de se doar, não conseguirá o respeito
de seus alunos, de seus pares, muito menos de
toda a sociedade".
Postagem de 16/10/2010, Dia do Professor do ano passado, a materialização das alegrias que esta profissão pode dar em termos de realização pessoal:
AQUI, e o divisor de águas em minha carreira de educador...
AQUI
Um comentário:
Caro e querido companheiro Fernando,
Você aprender comigo???
Quem sou eu???
Tô tentando expressar alguma coisa, antes que os meus gritos interiores me explodam, de uma maneira a atingir a massa... coisa muito difícil e por vezes ingrata e desanimadora.
Mas quando recebo um comentário como o seu, de uma pessoa extremamente culta e focado no SER, eu me alegro e volto a acreditar em mim mesma.
Obrigada pela visita em meu blog e pelo incentivo.
Tô me deliciando aqui!!!
Bjs...
Rita Barroso
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