domingo, 14 de junho de 2020
A REVOLUÇÃO QUE PRECISAMOS
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Quando critico Lula, sou de direita, o contrário acontece
quando faço a mesma coisa em relação a Bolsonaro. Isto acontece porque separo a pessoa do político, confio é nas instituições, aí me apontam um monte de
defeitos nos três poderes, mas é exatamente aí que precisamos fazer as mudanças.
No Legislativo só VOTO DISTRITAL poderá dar fim à pratica política
que tanto criticamos, atualmente o exemplo mais emblemático é a aproximação
do presidente com o Centrão, o fato é presidente algum governa sem Congresso,
por isto deputado tem que representar e ser controlado por quem o elegeu.
Se um deputado que recebe votos pulverizados no estado inteiro, quem vai
controlá-lo? O eleitor nem se lembra em quem votou.
Quanto mais antigo for o deputado, mais volto pulverizado ele
terá, repare o tamanho do nosso Estado de Minas. quem puxa votos são os deputados
estaduais, prefeitos, ex-prefeitos, são eles os principais cabos eleitorais,
fazem isto para conseguir verbas para seus municípios, só que o eleitor não
os conhece, por isso não pode cobrar suas ações no Congresso.
Com o Voto Distrital, com candidatos disputando o voto em um distrito
eleitoral, cada concorrente que pleiteia o mesmo cargo, dará ciência ao eleitor
da atuação do concorrente. Com debates locais, o eleitor conhecerá seu candidato
e saberá exatamente em quem deverá votar. Por sua vez o deputado terá que
pensar duas vezes antes de defender um projeto contra o interesse destes
eleitores..
Em relação ao judiciário, achei um absurdo o presidente Bolsonaro
ter indicado Augusto Aras para a PGR ignorando a tradição da lista tríplice
elaborada pela Procuradoria, isto deveria ser lei, quem é do ramo, os procuradores,
quem deveriam escolher o mais qualificado para ser o Procurador Geral da
República.
No STF a mesma coisa, um ministro da justiça deveria ser escolhido
democraticamente pela magistratura, são eles quem realmente sabe se tem ou
não o "notório saber jurídico" previsto pela Constituição, e não uma escolha
monocrática do presidente da República, agora, por exemplo, o presidente
Bolsonaro está cortejando com elogios Augusto Aras, lembram do "Engavetador
Geral da República", no governo Fernando Henrique?
São com estes pré-requisitos que escolherei meu candidato em
2022, assim, todos, esquerda, direita e centro poderão contribuir com suas
particularidades para a verdadeira política, quem sabe assim teremos partidos
políticos fortes onde as naturais diversidades possam contribuir para o engrandecimento
do nosso pais, dando um sentido mais elevado à politica, sem as aversões
e os preconceitos com as diferenças como vemos hoje em nossa prática política.
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