RAP E GRAFITE VIRTUAL

CRIEI IMAGENS,
DISPENSEI PALAVRAS,
COMO BOM APAIXONADO
DAS DIFERENÇAS, FIZ RESULTADO,
MOSTREI AS PERSONAGENS,

QUE FALEI ANO PASSADO
E NÃO TIRO UMA VÍRGULA
DAQUELE DIA DOS NAMORADOS

            Com esta brincadeira de “grafitar” e de fazer “rap”, além de uma sincera declaração de amor, relacionada ao dia dos namorados , quis aproveitar para expor resquícios sutis de preconceitos que detectei em meu coração e que me limitam, não apenas como pessoa, mas, sobretudo, como educador.
            Por isso, depois da minha estréia no funk (vídeo acima), só ficou mesmo faltando aprender break com meu aluno Wagner, e, ainda que pareça apenas mais uma letra de rap: "provocação... problematização da diversão", é inegável que o movimento hip hop é uma autentica manifestação cultural das classes menos favorecidas, que teimamos, enquanto supostos membros de uma pseudo elite intelectual, não reconhecê-la como tal... É só reparar a reação das pessoas quando meu aluno Wagner está dançando.

AS DIFERENÇAS DO NOSSO DIA-A-DIA
“(...) diferenças harmonizam contrastes, a intermitência de ambas é que permite o equilíbrio que agrega conhecimento (...) Enxergar as diferenças e buscar experiência na interação, certamente, sedimentarão sabedoria, mais riqueza na formação intelectual e mais generosidade no coração.
Quanto maior o contraste, mais interessantes serão as pessoas e essa percepção é que faz a grande diferença.
Pessoas medíocres não conseguem enxergar as diferenças entre elas”.
Legrand

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