Depois de muitos anos de incertezas, hoje encho o peito para dizer
que minhas convicções são inabaláveis sobre a LIBERDADE em todas as suas
extensões.
Inconscientemente sempre proclamei estas idéias, e sempre estive disponível
para discuti-las, não para convencer ou converter alguém, mas para corrigir
os equívocos que as certezas, invariavelmente, nos levam a cometer.
Na juventude minhas crenças eram outras e a boa intenção sempre me
posicionou radicalmente contra as diferenças... coloquei em vermelho
lá na postagem.
Já fui socialista, depois usei o prefixo "social" para "dourar minha pílula",
e, lentamente, ao longo dos anos fui deslocando meu eixo político para o que gostam de definir como direita, mas acho a expressão limitante, prefiro me colocar "acima" ou "na frente".
Primeiro a "social democrata", depois "social liberal", e recentemente consegui verbalizar-me como um "Macronista" radical de centro",
Foi por causa da corrupção e da ingerência administrativa em meu país que assumi
e abracei definitivamente esse meu
quase LIBERALISMO, "quase" porque ainda
acredito em intervenções pontuais do Estado em alguns bolsões de pobreza, também não sou a favor de privatizações de estatais "a torto e a direito", mas, nas "poucas" que manter o controle do Estado, colocar administrações profissionais, sempre
com mais pragmatismo do que com sonhos ou assistencialismos.
Os anos forjaram e evoluíram meu respeito a essas posições divergentes... são dezenas
de amigos, meu irmão e até meu filho apontam erros e discutem comigo aquilo que para mim parece inquestionável, os que estão abertos para o confronto de idéias estou sempre disposto a uma discussão, já outros, mais radicais e intolerantes,
direciono todo o meu amor fraterno apenas para as nossas convergências pessoais.
Mas não deixo e ter consciência da realidade que me cerca, em vez de levantar bandeiras políticas, busco causas, e dou um exemplo nesse sentido, em vez de socialismo e liberalismo, prefiro parafrasear a Ministra Carmen Lucia: "O Estado brasileiro já é mínimo para quem chega a um posto de saúde e não tem nem um esparadrapo...", meus porquês, pragmaticamente, se direcionam à corrupção.
É a VIDA que segue com todo o esplendor que as saudáveis divergências proporcionam.
Rascunho online em 05/05: substituo "intervenções pontuais" por permanentes intervenções em bolsões de pobreza
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