LIBERDADE E AFETIVIDADE - EXPONDO MEUS "TEXTÍCULOS" DO FACEBOOK 2

POSTAGEM 01

           Mesmo tendo me reconciliado com as pessoas com quem discuti por causa do rumo de alguns assuntos que a meu ver não deveriam ser tratados em um grupo apolítico, composto por amigos das mais variadas tendências, resolvi continuar participando, agora esporadicamente, para não correr o risco de novos atritos.

           Lamentei profundamente não ter conhecido alguns de meus amigos virtuais na reunião promovida pelo grupo na véspera do último feriado, mas confirmei minha presença para a próxima, que será agora em dezembro.

           Empolgado com esta possibilidade, resolvi mandar uma mensagem para uma amiga que também teve um problema muito parecido com o meu:

“Querida Rita Barroso Rodrigues, acabei de confirmar minha presença na reunião do nosso grupo, dia 10 de dezembro... como foi lá que conheci a inigualável Chickita Bakana e nos tornamos grandes amigos, gostaria que vc tb fizesse o mesmo. Bjs no coração”

E recebi a seguinte mensagem: “eu fui retirada do grupo literalmente, não fui eu quem saí. Na sexta-feira, dia 11/11, pela manhã, já tinham me cortado eu não tenho mais acesso. (...) no sábado, dia 12/11, recebi a mensagem (...) dizendo que tal decisão partiu dos moderadores por me considerarem uma ameaça à integridade do grupo.

POSTAGEM 02
           Na ocasião daquela discussão sobre política, republiquei no meu blog um artigo falando de maniqueísmo político e do meu apoio ao atual prefeito.

           Mas diante deste novo fato, resolvi acrescentar no final daquela postagem, um vídeo com o Deputado Lael Varella, que é oposição ao atual prefeito, do qual sou amigo desde 1971, e que, independente de política partidária, e fora dos interesses de vésperas de eleições, mostrar que uma amizade pode ter níveis distintos quando o respeito prevalece.

           Uma das principais características da minha prática profissional é a liberdade e a afetividade, por isso esforço para transformar a sala de aula em um espaço de puro prazer e alegria, mas tenho consciência que esta postura não é uma unanimidade, muitos enxergam esta aproximação como uma quebra de autoridade que fatalmente irá redundar em indisciplina, daí delimitarem com muita clareza o papel de cada um como se fossem água e óleo.

           Se no meu dia-a-dia estimulo adolescentes a pensar com autonomia, discutir, questionar, ouvir, descobrir novas realidades, encontrar soluções democráticas e denominadores comuns para as diferenças que estão, naturalmente, presentes no ser humano, então como posso aceitar, aqui no Facebook, que algumas pessoas (pouquíssimas) decidam pela maioria em grupos de amigos formados só por adultos?

Estou fora!
Só para dar credibilidade quando falo de escola: http://bloguetando.blogspot.com/2008/12/semeador-de-esperana.html

... e uma postagem sobre este assunto no blog