NO PENÚLTIMO PARÁGRAFO FALEI DO SIGNIFICADO DE UM EX-ALUNO TER TAMBÉM PRATICADO O CRIME DA MODA... ROUBOU UM TÊNIS. SÓ LEGENDEI NO VÍDEO QUE ESTÁ RELACIONADO: "O "Pai", felizmente, tem me poupado desse "cálice", mas tenho muito medo de surgir uma oportunidade e eu acabar tomando um "porre homérico" dessa "bebida amarga"... e gostar, perder o meu juízo ("Teu juízo"), "inventar meu próprio pecado", onde o dinheiro fácil crie um paraíso particular, sem que eu tenha mais que "engolir a labuta" ou me esforçar para construir alguma coisa útil para o meu país
"TENHO MEDO É DA DESONRA" ... FRASE DO FILÓSOFO SÓCRATES QUE MEU CONTERRÂNEO, O VICE-PRESIDENTE JOSÉ ALENCAR, GOSTAVA DE REPETIR
De "saco cheio" com a frequência com que estas notícias acontecem, resolvi buscar em mim, bem no fundo da minha alma, uma explicação que ultrapassasse o senso comum em que os julgamentos e condenações exemplares são as únicas soluções para desvio de caráter (verbas) no Congresso Nacional.
Por esta perspectiva resolvi ir pelo avesso em minhas reflexões...Será que minha honestidade seria a mesma se as oportunidades fossem iguais?... "A ocasião faz mesmo o ladrão"? Com meu salário e esta minha jornada de trabalho, será que resistiria todas as tentações que os políticos, em geral, são submetidos? Só esta possibilidade fictícia já atormenta meu coração e, mesmo a consciência de que todo erro deva ser expiado, não me atrevo jogar uma pedra sequer contra quem quer que seja.
A lógica da impunidade desses políticos embusteiros também está relacionada com a crucificação, depois que são flagrados e "o leite já está derramado", como um dos dois ladrões que morreram ao lado de Jesus, almejando ganhar, na última hora, depois de uma vida inteira de erros, o perdão e o paraíso (Diante das circunstâncias eu, sinceramente e honestamente, faria a mesma coisa), e inventam as mais criativas maneiras para redimirem-se diante da opinião pública, como fez um ex-deputado denunciando seus pares e dando início ao escândalo do mensalão. Já outros (os mais comuns), negam peremptoriamente sua culpa na certeza de que passarão, como ratos, pelas "brechas" que encontram em nossas leis... buscam uma impunidade descarada, semelhante a de Barrabás, cujo nome, curiosamente, significa "Bar Abbas", "Filho do Pai", logo, um irmão... semelhante?
Todos precisamos de perdão e proteção, por isso (ou por causa disso), para evitar os desvios e as tentações que todos estamos expostos, nada melhor do que TER QUE PRESTAR CONTAS a alguém (fiscalização), quer seja na escola, na política, ou em qualquer outro lugar que envolva os interesses de outras pessoas.
Um comentário:
Acho que todos os poetas e pessoas sensíveis, somos um pouco fingidores, como bem disse seu xará Fernando Pessoa, mas não todas as vezes com consciência disso.
Não podemos e nem temos o direito de julgar as pessoas e principalmente a nós mesmos tão acirradamente.
Então não nos torturemos tanto. Não se torture tanto. O próprio ato do pedido de perdão já te revela como um homem sujeito sim às paixões da carne, como todos nós, mas um homem valoroso e digno.
Abraços meu querido filósofo!!!
Rita Barroso
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