- existe mais direita ou esquerda”, e para sintonizar minha ocorrência 5com a admiração pelo escritor, já que eu tinha afirmado exatamente o contrário, e também por não me considerar de direita., precisei fazer essa introdução.
Minhas dúvidas são comuns a todos que tem sinceras preocupações sociais com os menos afortunados, mas só o capitalismo pode fazer frente às demandas de recursos para financiar benefícios sociais em um país tão carente como onosso, mas essa dicotomia entre a eficiência na produção de riquezas e gastos estratosféricos, não tem sustentação alguma, quer seja no socialismo científico de Karl Marx ou no capitalismo liberal de Adam Smith, meu medo é que, aqui no Brasil, matem a "galinha dos ovos de ouro" e confirmem o prognóstico da ultradireitista Margaret thatcher: "O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros".
Esse meu entendimento leigo de economia não está nos planos da esquerda, tampouco da direita, nos dois predomina "a fome com a vontade comer"... um lado quer acabar com a fonte, o outro só deixa poucos beber água. A hegemonia de qualquer um dos lados seria o mais completo caos.
(letra vermelha, primeira do parágrafo ), Chico Buarque, (aqui também) ou o saudoso Taiguara, mas parto do princípio que não devemos aceitar coisa alguma incondicionalmente, ainda que venha de livros sagrados como O Capital (santificado para muitos), o Alcorão, Bhagavad Gita ou até mesmo da Bíblia (clique no link para ver), "não acreditar em nada que não tenhamos experimentado e reconhecido como verdadeiro, aquilo que corresponda ao nosso bem e ao bem dos outros” (Siddhartha Gautama, o Buda), também não devemos confiar em tudo sem nenhum filtro ou critica, ainda que venha de um gênio como o próprio Ariano Suassuna ou qualquer outra celebridade que esteja exercendo seu sagrado direito de opinião, mas não tenho que concordar só porque admiro, afinal, "nascemos do mesmo jeito e vivemos no mesmo canto"
SIMPLES ASSIM:
Acabei de rever agora na Globo News a entrevista de Ariano Suassuna a Geneton Moraes Neto, e, no finalzinho do programa ele declama o poema do cordelista paraibano Leandro Gomes de Barros, uma preciosidade:
Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando se chega pra cá?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que é que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Vivemos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?
E mais uma bem-humorada tirada do poeta:
2 comentários:
O tempo corrido da vida anda me impedindo de poder curtir as leituras nos blogs, mas resolvi passar por aqui e como sempre, não foi tempo perdido!
Sinto-me como você: nem esquerda, muito menos direita, nem no centro... penso que é porque não acreditamos que tais rótulos consigam designar o que é uma sociedade, em toda sua complexidade!
O tempo corrido da vida anda me impedindo de poder curtir as leituras nos blogs, mas resolvi passar por aqui e como sempre, não foi tempo perdido!
Sinto-me como você: nem esquerda, muito menos direita, nem no centro... penso que é porque não acreditamos que tais rótulos consigam designar o que é uma sociedade, em toda sua complexidade!
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