Há muito abandonei essa história de trazer para a política a
nossa tendência à dualidade, como se fossemos conduzidos por processos biológicos
de vida ou morte, vigília ou sono, mas também em outras formas de duplicidade
na maneira de pensar como oito ou oitenta, bom ou mau, Lula ou Bolsonaro,
Deus ou diabo, Atlético ou Cruzeiro (coitado), etc., e ir à raiz dos problemas em vez de
ficar criticando superficialmente apenas a folhagem.
O que estamos precisando é de sinergia, concentrar esforços, focar
no sentido de abandonar esse paternalismo regressivo do “pai protetor” e
começar a pensar coletivamente “do alto” ou “à frente”, em vez dessa lateralidade
improdutiva de “esquerda e direita”.
Com um governo no nível do presidente Bolsonaro, a população brasileira
em vez de procurar criar novos mecanismos para APERFEIÇOAR AS NOSSAS INSTITUIÇÕES, Câmara Federal com mais representatividade como o Voto Distrital, e listas tríplices para ministros do STF e PGR, elaboradas pela magistratura e a Procuradoria, ou ainda, sem querer dar uma receita pronta, debater com os principais setores da sociedade civil alguma forma de melhorar essas representações, em vez disso, voltaram a criar no ex-presidente Lula a figura do velho mito “salvador da
pátria”.
Mesmo com todas as divergências que tenho com o PT, quinta-feira
passada compartilhei um vídeo do ex-presidente em que se antecipou ao problema
bem antes dessa cena horrível do caminhão de lixo em um bairro nobre de Fortaleza,
mas que precisa ser dita e repetida infinitas vezes até que, definitivamente,
as pessoas acordem dessa letargia cívica em que se encontram :
CLIQUE NO LINK PARA VER A FALA DO PRESIDENTE LULA:
Nenhum comentário:
Postar um comentário