NÃO DEIXE DE CLICAR NOS LINKS
Convencionalmente existem apenas duas
formas de entender a realidade, sonhando ou, sem subterfúgios, enxergá-la na
forma tal como ela nos rodeia. Eu, apesar dessa consciência, exibo, orgulhosamente,
aqui no blog, a minha caricatura de Dom Quixote, já que gosto de estar sempre
associado à imagem de sonhador, mas o mundo nada mais é do que uma extensão do
meu insignificante universo pessoal, e, como tal, volta e meia, a realidade
atropela minhas utopias e meus pés são, compulsoriamente, trazidos ao chão.
Buscando
apenas o entendimento com a mesma boa intenção das pessoas sinceras, ainda que trilhem em caminhos opostos, busco por uma sociedade mais justa, para isso proclamo as verdades que acredito, e o parâmetro que uso é que tudo que acontece no mundo é uma projeção do meu
dia-a-dia, quer seja na economia doméstica, não gastando mais do que ganho como professor, ou em minhas atitudes éticas em relação às pessoas que convivo.
Meus
argumentos não são determinados por marqueteiros políticos ou crenças
religiosas, não pertenço à classe dominante ou às elites, bordão
preferido por aqueles que só enxergam valores sociais por uma perspectiva pessoal, e as opiniões contrárias, são, presunçomente, descartadas.
Não sou apegado a dinheiro e, segundo meu
filho, tenho até um lado imaterial, franciscano, “e
o salário ó”, ainda assim estou
sempre me expondo, não por razões ideológicas, mas por questionar divergências
que tenho nas observações em FATOS, sempre na esperança de ser convencido de que esteja redondamente enganado.
Tenho muito medo que esse meu lado sonhador predomine e me transforme, como esses companheiros que tanto critico, em uma versão masculina de Pollyana ou acometido pela síndrome que leva seu nome.
Me recuso a pensar em bloco como muitas pessoas sinceras e crédulas que conheço, seus rosários de bordões são tão repetitivos que nunca me surpreendem, sei exatamente como será seus posicionamentos a respeito de determinados fatos, nunc dão um mergulho vertical solitário nesse mar de ideias que a vida nos apresenta.
Mas também não gosto de parecer "estulto"
ou "beócio" (link de Leonardo Boff), mas exemplificar minha dificuldade em
abraçar a saída ideológica do socialismo para problemas que acredito, deva antes passar por mim, e, mesmo sem ter religião, também direcionar minha
compreensão para esse lado, já que as leis humanas não são as mesmas que as leis divinas (último parágrafo), enquanto na primeira o principio da igualdade é uma necessidade,
na segunda nada é igual, na natureza nem mesmo duas rosas ou duas borboletas
da mesma espécie são idênticas.
Politicamente não escondo minhas incertezas: "Um dos paradoxos dolorosos do nosso tempo reside no fato de serem estúpidos os que tem a certeza, enquanto os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões." Bertrand Russell (também aqui no bloguetando)
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