domingo, 3 de outubro de 2021

MEA-CULPA

                                                                 RASCUNHO E DIVERSÃO ONLINE




LINKS PARA CONTEXTUALIZAR

                 Esta semana uma amiga, militante petista, declarou que “precisou que Bolsonaro fosse eleito para que as pessoas que antes eram contra Lula reconhecessem o seu verdadeiro valor”, daí lembrei da declaração do youtuber Felipe Neto: “Dói admitir o erro, mas estava errado sobre o Lula, difícil encontrar alguém que era mais anti-Lula do que eu”
                Analisando o que disse a petista sobre reconhecer o valor de Lula e o “cristão-novo”, que tinha de berço “ódio antipetista”, fiquei pensando que nunca cheguei a odiar Lula, mas continuo sendo um crítico de suas políticas econômicas.
                 Não sei precisar até onde eu também possa ter sido influenciado pelo advento das novas tecnologias da informação, que tem interferido nas questões políticas, culturais, sociais e econômicas, mas, ainda assim, sempre tento separar o joio do trigo, e apesar das criticas ao "Lulapetismo", sou pragmático e livre pensador, independente da lateralidade (esquerda/direita) de quem realizou ou propôs uma ideia que possa melhorar a vida das pessoas.
       Já fiz o “mea-culpa” por ter anulado o meu voto nas últimas eleições, antes já tinha cometido outros "pecados", votei no marginal Aécio Neves, meu consolo é que gente muito boa como Marina Silva também cometeu o mesmo engano, e mea-culpa por mea-culpa, até Gilberto Carvalho, por vezes chamado de o novo Golbery ou de "o novo Chalaça de Lula, também já fez a dele.
         Não consegui passar uma borracha nas obras realizadas por empreiteiras no sítio de Atibaia, Controle Social da Imprensa e muito menos o Mensalão e o Petrolão, toda a corrupção e os equívocos dos governos petistas, mas não nego que o país está dividido entre o antes e o depois de Lula por causa de suas políticas inclusivas.
          Mesmo sendo leigo em economia, sei que é verdadeiro o que Lula está pregando para sua campanha do ano que vem, e que colocou em prática no primeiro mandato, que é trazer os “invisíveis” para o consumo, e que essa política criou um círculo virtuoso na economia, todos consumindo a sociedade melhorou, comércio, serviços, indústria e a arrecadação de impostos.
         Nunca neguei os aspectos positivos de Lula, o problema é que a economia não se sustenta baseada apenas no consumo, e quando ele tinha todas as condições para fazer as reformas que o país necessitava, e continua precisando até hoje para atrair investimentos para a produção, preferiu ficar apenas com o culto ao ego através da sua popularidade nas alturas, e quando a conta do consumo chegou, com a população endividada, deu no que deu, tendo que chamar o Liberal Joaquim Levy e os contingenciamentos que ninguém esqueceu quando estava no comando da economia no governo Dilma, mas já era tarde, e o seu inevitável impeachment veio por falta de sustentação política, e foi tudo isso, quer queiram, quer não, que nos levou a este trágico governo Bolsonaro.
           Só lembrando que Lula não foi absolvido,  realmente houve suspeição em julgamento, e todos os seus processos voltaram à estaca zero, e que provavelmente prescreverão, mas ainda assim, na ausência de uma candidatura viável fora dessas verdades que aí estão estabelecidas, entre Lula e Bolsonaro, não tenho a menor dúvida em quem votarei          





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