sábado, 3 de abril de 2021
AMIGOS VIRTUAIS NA EDUCAÇÃO
Perguntaram ao fundador de Dubai, Sheikh Rashid, sobre o futuro de seu país, e ele respondeu: "Meu avô andava de camelo, meu pai andava de camelo, eu andava de Mercedes, meu filho andava de Land Rover e meu neto vai andar de Land Rover, mas meu bisneto vai ter que andar de camelo novamente. Tempos difíceis criam homens fortes, homens fortes criam tempos fáceis. Tempos fáceis criam homens fracos, homens fracos criam tempos difíceis. ” História aqui
Compartilhei esta história do meu velho amigo, professor de Física, Suintila
Valiño Pedreira, com o qual tenho laços virtuais há quase duas décadas, desde
os tempos dos "Blogs Educativos", quando nós, centenas de professores brasileiros,
alguns mestres portugueses, e que me lembre, apenas uma argentina, Julieta Boedo, de BH, interagíamos no grupo por e-mails, o assunto principal era educação, mas falávamos de tudo.
Fazendo uma analogia entre os camelos do Sheikh Rashid e os e-mails, percebi o quanto evoluímos na comunicação, interagir dessa forma nos
forçava lapidar as palavras antes de nos comunicar no grupo, por isso
quase tudo era autoral, o que nos tornava intelectualmente mais fortes.
A tecnologia empobreceu a criatividade, nos terceirizamos nos compartilhamentos, aprisionados em grupelhos em ilhas whatspianas.
Deixamos para trás o hábito de divergir e confrontar as diferenças de
pensamento... te "bloqueiam se insistir em confrontar ideias.
Facebook, Instagram e WhatsApp são as nossas novas Mercedes e Land Rovers,
possuem a potência e a tecnologia instantânea dos memes e as poucas palavras
do Twitter.
Alguns "beduínos" antiquados, continuam desligados no tempo, mantendo seus
camelos fora dos teXtículos e dos poucos caracteres, os memes dispensaram
as caravanas de palavras, solitários, continuam unindo pontos distantes no
deserto da alma, mercadores de palavras nas areias dos imensos desertos pessoais.
Saudade daqueles amigos queridos
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