Uma colega fez a publicação acima em um dos grupos de Filosofia que frequento, o post rendeu em um único dia, até na hora que fiz
esta publicação, 328 comentários e 236 curtidas.
- Destaco alguns destes comentários:
- “Onde Nietzsche negou a existência de Deus???”
- “... pegam frases soltas, não leem, não pesquisam e opinam sem nenhum embasamento”
- “O pessoal lê algumas frases de Nietzsche no "Pensador" e já quer sair opinando
sobre a obra de um dos filósofos mais complicados de se entender (e isso
de maneira alguma é uma crítica negativa a Nietzsche), que possui uma obra
genial e complexa”
“Se não entendeu NIETZSCHE, imagina entender JESUS, e ainda mais o que é DEUS”.
Tenho vários amigos deste grupo e que também fazem parte da minha lista de
amigos no Facebook, e que ficaria muito feliz se comentassem aqui, fora
do grupo, ajudando assim a desmistificar o “ouvi falar” sobre o filosofo.
Minha participação:
Übermensch de Nietzsche não tem nada a ver com o super-homem dos quadrinhos
criado por Siegel e Shuster, literalmente a tradução correta deveria ser
"sobre-humano", e assim é Zarathustra, máscara profética/poética de Nietzsche.
Todos nós somos super-homens potenciais, e aí vou na contramão dos
ateus e recorro à religião citando "atman", expressão sânscrita que significa
o conhecimento de uma verdade interior, ou ainda eduzir, conduzir de dentro
para fora (etimologia da palavra educação), do Eu verdadeiro, maiúsculo para
dar um caráter divino à alma individual (“vós sois deuses” - Salmo 82:6 e
João10:34), e ainda Lucas17.21: “O reino de Deus está dentro de nós”.
E novamente na contramão, agora da religião, o gênio intuitivo
de Nietzsche quis dizer que nós somos criadores e não criaturas, que não
devemos nos submeter ao entendimento dos outros, é isto o que traduziram
como super-homem, mas que na verdade é superação... além do homem.
Sobre negar a existência de Deus baixe o Spotify e pesquise "Deus está Morto", sobre o que Deus representava para a cultura europeia, da decadência da metafísica no pensamento ocidental.
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